A equidade e a diversidade de gênero nas empresas ainda é um desafio, mas é preciso entender que a promoção de políticas inclusivas gera benefícios como melhoria do bem-estar e da saúde dos colaboradores, incentivo à inovação e aprimoramento na gestão de riscos e na cultura organizacional.
Acolher as diferenças, em todas as suas dimensões, deve ser uma das prioridades de gestores da área de RH. Na figura de líder, eles poderão encorajar os funcionários a serem quem realmente são, contribuir para evitar assédios, incluir a maternidade nas políticas da empresa e, sobretudo, evitar adoecimentos na equipe advindos da falta de respeito e de tolerância.
Pensando em todas essas questões, decidimos criar este artigo para que você entenda um pouco mais sobre o assunto e perceba como políticas inclusivas ampliam os resultados do negócio. Então, vamos à leitura!
Entenda o que é diversidade e equidade de gênero e quais são seus principais desafios
Em uma época pautada por significativas mudanças nos âmbitos político e social, é fundamental entender sobre equidade e diversidade de gênero nas empresas. Mas, afinal, do que tratam esses termos? Ambos os conceitos se complementam, mas possuem particularidades e diferenças entre si.
Antes de vermos a explicação sobre cada um, vale ressaltar que o conceito de gênero, geralmente, se refere à divisão binária entre masculino e feminino, mas no aspecto geral transpõe essa divisão simplista. Veja a seguir.
Diversidade de gênero
Esse termo inclui a diversidade de sexos, identidades de gênero e orientações sexuais existentes, comumente reunida na sigla LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros/transexuais e intersexuais), mas que vai além. Aqui, pode haver a discriminação no ambiente de trabalho relacionada à misoginia e LGBTfobia.
Equidade de gênero
Trata da igualdade de oportunidades para pessoas com competências semelhantes, independentemente do gênero, e abrange o conceito de justiça social. Em outras palavras, e de modo geral, a equidade visa a compreensão e o respeito às necessidades, diversidades e especificidades de cada pessoa ou grupo social.
A equidade não se trata de beneficiar mulheres, por exemplo, só por serem mulheres, mas sim de criar oportunidades no ambiente de trabalho para que questões como salário, tratamento e promoção para ocupar cargos de chefia sejam iguais para todos que apresentem as devidas competências, independentemente de gênero, raça, orientação sexual, deficiência ou idade.
Entre os principais desafios relacionados a essas questões podemos destacar:
aumentar a representatividade no ambiente de trabalho, especialmente quando se trata de posições de liderança;
reduzir o número de assédios;
criar políticas visando combater misoginia, racismo, LGBTfobia e outros tipos de intolerância, preconceito e discriminação;
incluir a maternidade nas políticas da empresa a fim de evitar a discriminação de mulheres, as quais são prejudicadas por crenças de que vão deixar seus cargos para se dedicarem à família;
estimular a equidade no pagamento, já que mulheres recebem menos, mesmo ocupando o mesmo cargo e assumindo a mesma responsabilidade que homens.
Saiba como uma política de diversidade de gênero nas empresas amplia resultados
Políticas apropriadas de equidade de gênero que abrangem a diversidade em todas as suas dimensões devem ser adotadas nas empresas, já que a falta delas pode levar você, responsável pela gestão do RH, a lidar com situações de adoecimento e estresse de colaboradores no trabalho. A adoção de medidas eficientes pode:
conquistar a credibilidade da alta gestão em razão da ampliação de resultados obtidos com a melhoria do clima organizacional;
aprimorar a inteligência emocional, o autocontrole e a coragem dos colaboradores tanto no âmbito profissional quanto no âmbito pessoal.
E é exatamente isso o que queremos, não é? Mas afinal, o que fazer para implementar políticas eficientes? É o que veremos nos tópicos a seguir, continue acompanhando!
Forme uma comissão para tratar do tema na empresa
O primeiro passo é assumir a falta de diversidade no ambiente de trabalho. Após isso, é fundamental criar uma comissão para tratar do tema na empresa.
O papel do líder, em geral, é tornar a organização mais saudável e produtiva. Por isso, faça um diagnóstico da situação antes de convocar a reunião:
Quantas mulheres há em posição de liderança?
Há programas de inclusão?
De todos os colaboradores, quantos são negros, gays, transexuais, soropositivos, idosos, deficientes etc.?
O que poderia ser feito em relação à situação atual?
Crie planos de ação
É imprescindível criar planos de ação que visem melhorias no ambiente de trabalho para todos os grupos relacionados às minorias sociais. No entanto, considere criar políticas inclusivas que envolvam um público-alvo por vez e definam exatamente o tipo de ação a ser tomada.
É importante que os gestores entendam que é fundamental investir parte do orçamento em capacitações, por exemplo, e que políticas de inclusão devem ser colocadas em prática já no momento do recrutamento — proibindo-se, por exemplo, que recrutadores perguntem às mulheres se elas têm ou pretendem ter filhos.
Veja medidas a serem consideradas:
oferecer programas voltados à maternidade e à mentoria para mulheres;
reservar determinado número de vagas às pessoas negras, deficientes, idosas ou, até mesmo, refugiadas;
aumentar a contratação de mulheres e a promoção para cargos de chefia;
definir quais serão as consequencias a serem aplicadas aos colaboradores com atitudes preconceituosas e intolerantes.
Promova a conscientização dos colaboradores
Discussões informais com os colegas de profissão e demais colaboradores da empresa já é um ponto de partida adequado para estimular o respeito à equidade e à diversidade de gênero nas empresas.
Ademais, estimule a participação desses funcionários nos projetos englobados pelos planos de ação, mesmo que sejam voltados a um grupo específico de pessoas.
Procure a ajuda de especialistas
Há empresas que contam com equipes especializadas no auxílio a gestores de RH. Esses especialistas oferecem soluções personalizadas para o treinamento de líderes e de equipes visando, entre outras questões, a educação corporativa.
Se na sua empresa há uma pobre cultura organizacional, causada pelo adoecimento e estresse de colaboradores em razão do desrespeito enfrentado, a equipe certa poderá trabalhar com essas questões e colocar as soluções em prática durante os treinamentos e as capacitações.
Ao investir em políticas que compreendam a equidade e a diversidade de gênero e adotar as medidas mencionadas, entre outras, amplia-se os resultados na empresa por diversas razões, já que tais políticas resultam em:
melhores resultados no desenvolvimento de pessoas;
mais credibilidade para a área de RH;
funcionários mais confiantes, engajados, seguros e saudáveis.
Como você pôde perceber, o sucesso do negócio está ligado à importância da valorização e do cuidado com cada indivíduo. Entretanto, ainda há muitos problemas relacionados ao adoecimento de colaboradores por questões de preconceito e intolerância quando se trata de equidade e diversidade de gênero nas empresas.
Se você enfrenta esse tipo de situação e deseja promover políticas que proporcionem um ambiente mais seguro para todos, saiba que estamos aqui para ajudar na busca de soluções. Então, entre em contato conosco agora mesmo!
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