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Felicidade no trabalho: afinal, é possível? Conheça o caso do professor de Harvard que fala sobre fe

Você já pensou sobre a felicidade no trabalho? Para muitos, é impossível chegar a esse patamar. Mas acredite: ela é crucial para a empresa e, também, para o colaborador.

Afinal, a média de tempo passado no ambiente corporativo é de 90.000 horas. Se formos traduzir esse resultado em dias, chegamos a 3.750. Diante desse dado, fica claro que, mais que possível, é preciso ser feliz no trabalho.

Nesse cenário, cabe aos líderes agirem de forma a criar um ambiente de trabalho saudável. Como fazer isso? A melhor maneira é compreender o que é felicidade, quais são os benefícios e ver um case de sucesso: o do professor Tal Ben-Shahar, de Harvard.

É o que vamos apresentar neste post. Confira!

O que é ser feliz no trabalho?

Ser feliz no trabalho é mais que gostar da empresa em que atua ou da função que exerce. Também passa por saber que você é importante, o que faz tem impacto e relevância e que suas ações estão em contínuo desenvolvimento para levar o negócio ao sucesso.

O Dicionário Michaelis Online define felicidade como

Estado de espírito de quem se encontra alegre ou satisfeito; alegria, contentamento, fortúnio, júbilo.

o ambiente de trabalho, o conceito é o mesmo. Mesmo que seja difícil equilibrar esses aspectos, a busca por esse sentimento deve ser uma constante.

Para termos uma ideia, uma pesquisa feita na Universidade de Administração de Cingapura demonstrou que pessoas felizes ganham mais dinheiro. Os benefícios, porém, são ainda mais significativos, como você verá em seguida.

Por enquanto, é importante saber que empresas menos hierarquizadas conseguem manter mais o foco na felicidade do que as organizações mais estruturadas. No segundo caso é necessário trabalhar com os líderes, para que enxerguem as vantagens dessa sensação e como ela contribui para o sucesso de todos.

Quais são os benefícios da felicidade no trabalho?

Os colaboradores felizes executam suas funções com mais qualidade e são mais engajados com a empresa.

Aumento de produtividade

Os economistas da Universidade de Warwick fizeram um estudo, apresentado pela Forbes, para comprovar (ou refutar) a ideia de que colaboradores felizes trabalhavam mais. O resultado indicou um aumento de produtividade de 12%. Essa relação existe porque a felicidade no trabalho está diretamente relacionada às funções executadas. Assim, quanto mais o profissional gosta do que realiza, maior será o esforço empregado.

Crescimento do bem-estar

As pessoas felizes no trabalho agregam mais valor à companhia que trabalham. Segundo pesquisa apresentada na Forbes, o preço das ações de companhias com alto moral cresceram 19,4%. No entanto, o crescimento do bem-estar ainda vai além.

As organizações com colaboradores com alto bem-estar geral têm custos 41% menores quando comparadas a empresas que têm profissionais com dificuldades emocionais para trabalhar. Quando a comparação é feita com funcionários que estão sofrendo, os gastos são 62% mais baixos.

Valorização dos colaboradores

A felicidade no ambiente corporativo é uma das prerrogativas para a valorização das pessoas. Os profissionais se sentem pertencentes ao negócio e percebem que fazem parte dele. Com isso, aumentam o engajamento, a produtividade e a qualidade das ações executadas.

Quer ser feliz no trabalho? Veja este exemplo!

A felicidade é um tema tão importante que se tornou disciplina em cursos de Harvard — e foi nesse cenário que surgiu o professor Tal Ben-Shahar. Ele utiliza a psicologia para ensinar os alunos a procurarem sua realização pessoal. Por isso, mais de mil alunos se inscreveram em suas aulas somente em 2017.

O interessante é que, na primeira vez que ministrou o curso, em 2008, apenas oito pessoas se interessaram. Por que ocorreu essa mudança? A resposta é indicada pelo próprio professor: “Eles falam que a aula muda a vida deles”.

Foi assim, inclusive, que a jornada de Tal começou. Ele cursava ciência da computação, com boas notas e tempo para fazer o que quisesse. Apesar de ser bem-sucedido, se sentia infeliz. Foi nesse contexto que decidiu cursar psicologia e filosofia — afinal, queria entender o que o fazia ficar triste.

No trabalho, Tal também entendeu que a melhor maneira de aplicar a psicologia positiva — como o ramo é chamado — é analisar os progressos diários do profissional. Segundo ele, “quem faz isso tem índices mais altos de satisfação e é mais produtivo”.

Da mesma forma, é necessário valorizar os pontos fortes das equipes e dos indivíduos. Em relação às fraquezas, o foco deve ser o gerenciamento. É assim que a eficiência dos times é aumentada.

Além disso, existem algumas dicas que ajudam a alcançar a felicidade:

  1. aceite a infelicidade: as emoções ruins ou dolorosas são intensas, mas passam. Por isso, quando surgem, devem ser aceitas para lidarmos com os sentimentos e, então, recebermos o presente da felicidade;

  2. escolha ser feliz: a seleção ocorre em pequenos e grandes momentos, como na definição da carreira e nas ocasiões de fracasso. Em qualquer situação, escolha o positivo;

  3. estabeleça limites entre online e offline: o mundo real deve ser vivido ao máximo;

  4. identifique o que traz alegria: na maior parte das vezes, o sucesso ou objetos materiais são pouco relevantes. O que vale são as experiências e os relacionamentos;

  5. seja caridoso: ajudar outras pessoas torna todos mais felizes, inclusive quem executa a ação;

  6. treine a positividade: a força psicológica requer resistência. Por isso, trabalhe a resiliência em experiências difíceis e desafiantes;

  7. cultive bons relacionamentos: essa é a chave para a felicidade. Então, aproveite.

Perceba que todas essas ações podem ser colocadas em prática agora mesmo. Então, que tal agir e pensar em ações para aumentar a felicidade no trabalho? Você verá que os benefícios compensam.

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