O tema da comunicação não violenta está sendo muito discutido ultimamente, seja em relacionamentos amorosos, entre pais e filhos ou na relação de trabalho. Felizmente, isso tem feito com que o assunto ganhe cada vez mais importância e traga efeitos positivos na vida de mais pessoas.
E você? Quer entender mais sobre isso? Preparamos um post especial para apresentar o conceito e os resultados que a prática pode trazer para uma empresa. Vamos lá?
O que é comunicação não violenta?
É uma técnica de relacionamento que busca melhorar a interação e o diálogo entre as pessoas a partir, principalmente, da prática da empatia. Assim, por trás da comunicação não violenta está a ideia de compreender melhor os sentimentos dos outros e os seus próprios para conseguir conversar com mais eficiência.
Dessa forma, incluir essa técnica nas relações interpessoais permite evitar conflitos e lidar melhor com possíveis embates. Com os cuidados relacionados à comunicação não violenta, as pessoas estão mais capacitadas para construir parcerias positivas.
Por isso, esse conceito tem feito muito sentido dentro de organizações. Afinal, os locais de trabalho são marcados por alguns desafios relacionados à pressão, ao estresse e às dificuldades de relacionamento. Então, saber ouvir e se expressar com mais cuidado faz muita diferença no cotidiano empresarial.
Praticá-la significa ser alguém passivo?
Algumas pessoas têm resistência a conhecer a comunicação não violenta por acharem que colocá-la em prática as tornariam passivas. Na verdade, o efeito é exatamente oposto. Quando você aprende a se comunicar melhor, consegue identificar e falar sobre o que sente e o que precisa com mais liberdade e segurança.
Ou seja, a prática dessa técnica não lhe faz alguém passivo, mas uma pessoa mais consciente do que sente e o que deseja e de como pode comunicar isso aos outros. É importante reconhecer que para expressar nossos sentimentos, mesmo os de frustração ou raiva, não é necessário tomar uma postura defensiva ou mesmo de ataque.
Em resumo, quem pratica a comunicação não violenta não vai passar a “engolir sapos” no seu cotidiano. Pelo contrário, vai ser capaz de perceber a frustração e tomar decisões conscientes sobre ela. Dessa maneira, algumas ações delicadas no trabalho podem ficar mais fáceis de resolver — como pedir um aumento ou conversar com um colega que cometeu uma falha.
Quais são as dificuldades de praticar a comunicação não violenta?
Um dos maiores desafios de quem se propõe a colocar essa técnica em prática é entender que mudar a forma de se relacionar com os outros não é algo instantâneo. Trata-se de um processo longo de aprendizagem, que nem sempre vai ser fácil.
Para conseguir praticar a comunicação não violenta, entenda o passo a passo envolvido:
observar a situação de forma consciente, evitando fazer julgamentos de valor sobre as pessoas envolvidas;
identificar o que a situação o faz sentir;
compreender o que despertou esses sentimentos (o que você precisava/esperava que não foi atendido naquele contexto);
ter empatia com as outras pessoas envolvidas (compreendendo os sentimentos e necessidades de seu interlocutor), caminhando para fazer pedidos ou construir acordos em conjunto que ajudem a solucionar a questão.
Como ela pode ser utilizada?
Essas etapas básicas da comunicação não violenta podem ser utilizadas para aperfeiçoar o vínculo em qualquer relacionamento. Afinal, ter um diálogo mais eficaz ajuda a evitar e resolver conflitos entre diversas pessoas.
No ambiente de trabalho, ela pode aproximar os colaboradores em relações de parceria. Em uma situação onde o erro de um setor atrapalha outro, por exemplo, uma pessoa vai ser capaz de observar o contexto, identificar que se sentiu chateada com o que houve, compreender que é necessário melhorar os processos e, então, conversar com o colega e pedir que ele leve isso em consideração.
Percebe como a comunicação não violenta ajuda a melhorar os relacionamentos na empresa? A partir dela, as pessoas conseguem expressar melhor os seus sentimentos e necessidades, compreender o outro com mais empatia e resolver problemas sem agravá-los. Sem dúvida, vale a pena estimular essa cultura.
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